Painel: Mulheres da TI e nas Comunidades de Software Livre

  • avatar Christiane Borges Santos
    É tecnóloga em Redes de Comunicação, mestre em Engenharia Elétrica e da Computação e atualmente cursa doutorado em Engenharia. É professora adjunta no IFG, atua como docente na área de Redes de Computadores a mais de 5 anos. Participa e ajuda na organização de eventos de software livre em Goiás desde 2006. Pesquisadora CNPq e membro do comitê gestor do grupo /MNT (Mulheres na Tecnologia).
  • avatar Claudia Maria da Costa Archer
    Militante do Software Livre desde 1998,fundadora do PSL/MA em 2004. Estudiosa.
  • avatar Desiree
    Sem informações
  • avatar Márcia Santos Almeida
    Conselheira gestora do grupo Mulheres na Tecnologia - coletivo sem fins lucrativos de empoderamento feminino na área de TI do Brasil - está se especializando em Engenharia de Software, se graduou em Sistemas de Informação. Atua na organização de eventos de Software Livre no estado de Goiás desde 2010. Amante de aventuras, é capoeirista, ciclista e social media.
  • avatar Melissa Devens
    Apaixonada pela web desde que era ainda menor, escolheu fazer dela seu meio de trabalho. Melissa Devens é formada em Comunicação Digital e trabalhou como social media e web designer em empresas como Grêmio FBPA e Grupo RBS. Voluntária da Mozilla Brasil desde o começo de 2014, já faz parte de diversos projetos, entre eles o WoMoz, grupo que ajudou a fundar no Brasil. Hoje luta por uma web aber
A proposta principal desse espaço é trazer para discussão a existência de poucas mulheres que compõem o cenário no mundo tecnológico é algo que tem chamando muita atenção atualmente, mas qual, ou quais, fatores fazem com que se tenha essa baixa quantidade de mulheres atuando na área de TI?
O principal fator ainda é o social, o qual designa que uma mulher não deve ser uma profissional de TI, pois cabe ao homem essa área e que mulheres devem trabalhar nas áreas que não tenham foco em exatas.
Acompanhando esse fator vem o preconceito de que uma mulher não pode ser capaz de se interessar por computação, assim como as outras áreas de exatas, e nem possa ser uma profissional capaz de desempenhar de maneira satisfatória as mesmas funções que homens.
Outro fator que também tem peso para essa realidade é o esteriótipo de que a mulher que trabalha com tecnologia tem que ser totalmente sem vaidades, antissocial e introvertida. Muitas com medo de serem rejeitadas e discriminadas acabam por buscar outras carreiras.
E quando estas poucas mulheres que de maneira corajosa decidem enfrentar tudo e seguir na área, os professores e colegas tentam direcioná-las para papeis que consideram ser os mais “indicados” para realizar, como engenharia de software, IHC, entre outras,usando como desculpa a frase “Mulher é boa com estética”,não percebem que ainda assim estão agindo de maneira preconceituosa, pois uma mulher pode perfeitamente atingir destaque atuando com programação de baixo nível, Hardware, Computação Grafica,áreas que exijam cálculo,etc.
Mas, o que muitos esquecem é que dentre as principais figuras pioneiras na tecnologia as de maior destaque estão grandes mulheres, aquelas que tanto são rejeitadas. A primeira representante histórica trata-se de Ada Lovelace,conhecida como a pessoa que primeiro trabalhou com programação. O papel da diversidade está em mostrar diferentes pontos de vista para atingirmos um melhor resultado em nossos trabalhos, pois computação é coisa de mulher Sim!