Robótica: uma forma lúdica de atrair meninas para a tecnologia

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    É tecnóloga em Redes de Comunicação, mestre em Engenharia Elétrica e da Computação e atualmente cursa doutorado em Engenharia. É professora adjunta no IFG, atua como docente na área de Redes de Computadores a mais de 5 anos. Participa e ajuda na organização de eventos de software livre em Goiás desde 2006. Pesquisadora CNPq e membro do comitê gestor do grupo /MNT (Mulheres na Tecnologia).
A Robótica pode ser um instrumento para o desenvolvimento de intelecto e veículo de aprendizagem. Com o uso da Robótica Educacional, além da interação sócio-verbal (S-S: sujeito-sujeito) que o meio escolar proporciona, é possível ter a oportunidade de uma interação integrada (S-O: sujeito-objeto (físico)) e (S-C: sujeito-cultura), através da criação de objetos animados, automatizados e comandados pelas suas próprias estratégias cognitivas. Pesquisas apontam que as mulheres geralmente representam entre 10 a 30% dos profissionais na indústria de Tecnologia da Informação no mundo. É necessário incentivar as estudantes do sexo feminino desde cedo a ingressarem nas carreiras de ciências exatas, engenharias e computação para combater a evasão que ocorre principalmente nos primeiros anos destes cursos, despertando o interesse vocacional para a pesquisa cientifica e tecnológica, buscando a ampliação no número de estudantes nessas áreas. Será apresentado o projeto de Robótica Educacional e Metareciclagem para meninas, junto ao CNPq que está em andamento no IFG.